Comecei a praticar capoeira com Mestre Nestor em 1992.
Fui da segunda turma dele, a saudosa Turma do Planetário da Gávea, uma década antes da criação da ENC.
Quando Nestor foi morar na Dinamarca, a turma aos poucos foi se desintegrando. Eu e seu filho Bruninho conseguimos segurar os treinos durante um certo período, mas a falta do mestre era grande e acabou pesando. Com o seu retorno, somente eu e outro amigo da época - o Estilingue (que deixou de praticar os exercícios da capoeiragem) - mantivemos a lealdade com o mestre e retornamos às suas aulas. Fomos seus únicos alunos durante dois anos seguidos, até a turma consegui se reerguer, para nossa satisfação e felicidade.
Sem interesse em ser profissional da capoeira, gostava de dar aulas somente de forma voluntaria. Mas o círculo (ou a roda) foi se fechando e não teve jeito. Trabalhei em instituições de ensino e turmas particulares durante 11 anos no RJ com crianças entre 2 e 12 anos, e durante dois anos com adultos em um centro cultural. No momento estou sem turmas pois estou me mudando para uma cidade perto onde já tive convite para trabalhar, profissionalmente, com crianças e adolescentes (que muito me agrada).
Pretendo também voltar a dar aulas em projetos voluntários, minha verdadeira paixão.
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